Notícias Adapt-free

Preconceito contra pessoas com deficiência

Com que frequência você vê pessoas com deficiência sofrendo preconceito em seu dia a dia? 

Há também instalações inadequadas e infraestrutura deficiente, bem como falta de calçadas e barreiras em prédios públicos e comerciais, o que dificulta a locomoção das pessoas com deficiência. Esses são apenas alguns dos desafios que as pessoas com deficiência enfrentam no cotidiano.

A inclusão de pessoas com deficiência é dificultada devido à adesão de nossa sociedade a padrões e estereótipos, apesar do fato de que a igualdade e a acessibilidade são apoiadas por lei. O preconceito está enraizado principalmente na ignorância e na falta de informação.

Então, como minimizar o preconceito contra as pessoas com deficiência neste contexto? 

Como podemos criar uma sociedade mais igualitária e equitativa adotando as atitudes corretas? 

Saiba mais lendo este artigo!

O contexto de preconceito na vida de pessoas com deficiência

Ter uma deficiência é visto como um infortúnio ou mesmo um castigo de Deus em muitos países em desenvolvimento.

E, os membros de uma família que possuem deficiência são frequentemente mantidos em casa, onde são incapazes de participar da sociedade. Modjeh Bayat, um especialista na área, diz: “Há pouca ou nenhuma informação governamental sobre crianças com deficiências na maioria dos países africanos, tornando-as efetivamente invisíveis na sociedade). 

Muitos dessas pessoas com deficiências nesses lugares estão confinados em suas próprias casas, portanto, nem mesmo os censos nacionais podem fornecer informações precisas sobre a população. Por isso, poucas pessoas sabem muito sobre a vida das pessoas com deficiências em muitas nações.

Além disso, ainda existe uma cultura, especialmente, em países em desenvolvimento de que as pessoas com deficiências são incapazes de viver uma vida regular. 

A especialista Sarah Irwin diz que a questão começa porque “Como uma sociedade, damos uma enorme importância à independência financeira e social, como resultado, as pessoas com deficiências em nações pobres dependem muito de suas famílias”. 

Assim, existe muita discriminação e a estigmatização das pessoas com deficiência que não têm independência financeira e social.

Há muitos problemas com estas ideias. A discriminação tem uma influência significativa sobre a personalidade das pessoas com deficiência. Uma internalização da sensação de incapacidade (ou maldição) ocorre como resultado da humilhação da família e da sociedade em geral.

Dessa forma, as pessoas com deficiências têm maior probabilidade de sofrer de baixa autoestima, uma vez que lhes foi dito ao longo de suas vidas que são incompetentes e um fardo para suas famílias.

Como a falta de acessibilidade aumenta o preconceito com deficientes?

As pessoas com mobilidade limitada enfrentam uma variedade de desafios todos os dias enquanto tentam participar da sociedade. Isto prova que as cidades estão mal equipadas para lidar com o influxo de novos residentes.

Os usuários de cadeiras de rodas enfrentam muitos obstáculos quando se trata de utilizar o transporte público, incluindo degraus altos, sem assentos reservados e até mesmo falta de educação por parte de outros passageiros e motoristas.

A discriminação contra os deficientes é exacerbada pela falta de uma cultura mais inclusiva (barreiras estudantis), o que coloca os deficientes em situações incômodas.

Pessoas com mobilidade limitada são mais propensas a serem discriminadas devido à desorganização de uma cidade, o que dificulta a sua integração na sociedade e no local de trabalho.

Direitos garantidos por lei para pessoas com deficiência 

Uma série de direitos para as 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil foi codificada no Estatuto da Pessoa com Deficiência de 2015. O IBGE realizou uma pesquisa em 2010 e constatou que 23,8% da população se enquadra nesta categoria.

A deficiência, segundo o Estatuto, é “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou temporária, que limita a capacidade de realizar uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causadas ou exacerbadas pelo ambiente econômico e social”.

A inclusão de pessoas com deficiência e sua participação mais ativa na economia é antecipada neste importante documento. O Ministério Público e os Estados e Municípios também desempenham um papel importante para garantir que as leis sejam aplicadas em áreas como educação, saúde e políticas públicas.

Atitudes para combater o preconceito

Muitos de nós não temos parentes ou amigos próximos que sejam deficientes. 

Entretanto, no mundo de hoje, é quase impossível evitar viver com alguém assim, seja na escola ou no trabalho. 

É por isso que compilamos uma lista de atitudes que podem ajudá-lo a combater o preconceito contra pessoas com deficiência.

1. Melhore sua educação

O preconceito pode ser evitado fazendo estudando sobre pessoas com deficiência e conhecendo mais suas histórias. 

Dessa forma, se você puder, fale com a família da pessoa com deficiência para saber mais sobre sua situação.

2. Faça questão de visitar organizações que auxiliam as pessoas com deficiência

Como forma de reduzir a discriminação contra os deficientes, é importante apoiar grupos e projetos sociais. Além disso, esses projetos e movimentos visam integrar essas pessoas à sociedade e à força de trabalho.

Há várias organizações que necessitam da ajuda do público em geral, incluindo o Instituto Novo Ser, AACD e APAE. Assim, tome conhecimento das diversas iniciativas sociais que ocorrem em sua região e envolva-se. A visibilidade deste grupo e a redução dos preconceitos dependem de sua participação.

Todos têm a responsabilidade de lutar por uma sociedade mais igualitária, que não discrimine os deficientes. A inclusão é uma ação deliberada que começa com o reconhecimento e a compreensão do preconceito e da discriminação. Por isso, a educação é o passo mais importante para uma sociedade mais equitativa, igualitária e inclusiva.

3. Não julgue 

As pessoas com deficiência não são apenas aquelas que parecem diferentes, como aquelas com síndrome de Down ou aquelas que usam cadeiras de rodas. 

Embora algumas pessoas tenham uma deficiência intelectual leve, ela pode ser muito sutil. Essas crianças são muitas vezes indistinguíveis de outras crianças quando estão na infância.

Não seja julgue se você perceber que alguém tem dificuldades de comunicação ou mesmo de compreensão do que está sendo dito! É bem provável que você seja capaz de ajudar essa pessoa porque ela tem uma deficiência.

4. Certifique-se de que sua família e amigos sejam conscientes

Discuta o assunto com sua família e amigos, pois juntos somos mais capazes para trabalhar para dissipar quaisquer dúvidas persistentes que possam levar a preconceitos.

5. Promoção da saúde mental deve ser da mais alta qualidade

Além dos efeitos negativos das limitações físicas ou mentais, a exclusão social tem consequências significativas para as pessoas com deficiência. Há momentos em que o desejo de uma pessoa de se locomover pela cidade, por exemplo, é arruinado pela falta de inclusão e acessibilidade na infraestrutura de transporte da cidade.

Toda essa reclusão pode levar a sentimentos de raiva, angústia e culpa, o que aumenta ainda mais o risco de desenvolver depressão.

Por isso, amigos e familiares são essenciais para encontrar maneiras de melhorar as experiências dessa pessoa com deficiência e esta é uma forma de contribuir para o seu bem-estar.

A inclusão dessas pessoas pode ser ajudada incentivando a participação em atividades de lazer, desenvolvendo um interesse pelo entretenimento, encontrando outras formas de facilitar a mobilidade e planejando situações que promovam o bem-estar.

6. Busque trabalhar sua cidadania

A falta de uma rampa de acesso nas calçadas de seu bairro pode estar incomodando você e prejudicando uma pessoa com deficiência. Faça uma reclamação à prefeitura.

A escola ou faculdade onde seu filho frequenta não tem um programa para estudantes com deficiência? O conselho diretor deve ser contatado.

É verdade que na sua empresa não emprega nenhuma pessoa com deficiência?

Converse com seu chefe e encontre novas maneiras de tornar o processo de recrutamento mais inclusivo e mudar esta situação.

Por fim, se você gostou deste artigo e o achou útil, compartilhe-o com seus amigos!

Compartilhe

Accessibility